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Cronotipos do sono: entenda seu perfil e riscos.

Cronotipos do sono e sua importância

Cada pessoa tem um ritmo biológico próprio que influencia a hora em que sente mais disposição ou sono. Esse ritmo é chamado de cronotipo. Existem pessoas naturalmente mais produtivas pela manhã, conhecidas como “matutinas“, outras mais ativas à noite, chamadas de “noturnas“, e ainda aquelas que se adaptam bem a diferentes horários, os intermediários. Conhecer seu cronotipo ajuda a entender o funcionamento do corpo e a ajustar a rotina de forma saudável.

Longos e curtos dormidores

Além dos cronotipos, também existe a classificação entre longos dormidores e curtos dormidores. Os longos dormidores precisam de mais horas de sono para se sentir descansados, muitas vezes mais de 9 horas por noite. Já os curtos dormidores conseguem se recuperar com menos tempo, em torno de 5 a 6 horas de sono. Ambos os perfis são determinados por fatores genéticos e não são uma escolha pessoal. É importante que nós profissionais saibamos diferenciar os dormidores curtos ou longos fisiológicos dos patológicos. É necessária uma capacidade de diagnóstico diferencial para saber se existe um padrão de sono diferente da média da população e que não causa problemas fisiológicos no paciente, ou se estamos diante de uma patologia.

Problemas de ser um curto dormidor

Embora alguns curtos dormidores não apresentem dificuldades aparentes, estudos mostram que dormir pouco pode aumentar os riscos de doenças cardiovasculares, alterações de humor, déficit de memória e queda de desempenho cognitivo. O dormidor curto patológico pode ter um quadro de insônia e isso deve ser investigado. O corpo humano, de maneira geral, precisa de um período adequado de sono para regular funções vitais, e a privação crônica pode ter efeitos silenciosos a longo prazo. Os idosos são considerados dormidores curtos fisiológicos.

Problemas de ser um longo dormidor

Por outro lado, os longos dormidores também podem enfrentar desafios. Dormir demais está associado a maior risco de fadiga diurna, dores musculares, sintomas depressivos e até problemas metabólicos. Muitas vezes, o sono excessivo pode ser um sinal de condições médicas, como apneia do sono ou distúrbios do humor, que precisam ser investigados.

Como encontrar o equilíbrio

O mais importante é respeitar o seu cronotipo e a necessidade natural de sono, buscando ajustar horários e hábitos de vida. Manter uma rotina regular, evitar estimulantes à noite e cuidar da higiene do sono são medidas que favorecem tanto curtos quanto longos dormidores. Se o excesso ou a falta de sono comprometer sua qualidade de vida, é essencial procurar orientação profissional para investigar causas e encontrar o melhor tratamento.

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