O bruxismo é uma condição que desperta muitas dúvidas: afinal, ele deve ser considerado uma doença ou apenas um hábito? O ato de apertar ou ranger os dentes, seja durante o sono ou em vigília, pode parecer normal nos dias de hoje, mas seus impactos na saúde bucal e geral não devem ser subestimados.
Embora em alguns casos o bruxismo esteja ligado a fatores comportamentais, como estresse e ansiedade, ele não é classificado apenas como um hábito passageiro. Trata-se de uma condição reconhecida pela odontologia, que pode afetar a articulação temporomandibular (ATM), desgastar os dentes e causar dores musculares e de cabeça.
Diferenciando os tipos de bruxismo
O bruxismo do sono, por exemplo, é considerado um distúrbio do movimento relacionado ao sono, estando na mesma categoria de outras alterações que comprometem o descanso noturno. Ele também pode aparecer como consequência de um quadro de apnéia obstrutiva do sono, sendo chamado de bruxismo secundário.
Já o bruxismo em vigília tem forte relação com comportamentos e ações que exigem concentração e distúrbios de sono não tratados. Em ambos os casos, existe risco de complicações se não houver diagnóstico e acompanhamento profissional.
Concluindo:
Portanto, mais do que um mau hábito ou mau comportamento, o bruxismo é uma condição multifatorial que pode ter impacto significativo na qualidade de vida. Ele não deve ser encarado como algo normal ou inofensivo, especialmente porque suas consequências e prejuízos podem evoluir com o tempo.
O tratamento envolverá diferentes abordagens, como o uso de placas oclusais rígidas, técnicas de relaxamento, fisioterapia, laserterapia e mudanças de hábitos. É importante procurar um dentista especializado para identificar o tipo de bruxismo e indicar a melhor forma de controle.